Foto: Fernando Frazão/AB
Texto: Reuters
O governo da Espanha propôs um mandato nacional para que as pessoas usassem máscaras em hospitais e clínicas de saúde na segunda-feira, e a Itália disse que as taxas de infecção por doenças respiratórias atingiram um recorde, à medida que a gripe e a COVID se espalharam pela Europa.
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças recomendou que as pessoas no continente fiquem em casa se se sentirem doentes e considerem usar máscaras em multidões ou ambientes de saúde, com a gripe se espalhando como normalmente acontece nesta época do ano, mas atingindo alguns países com mais força do que outros.
Ele disse que os europeus devem seguir as diretrizes nacionais sobre a vacinação de grupos vulneráveis. A gripe agora está circulando em níveis mais altos do que outros patógenos respiratórios comuns, incluindo o virus Sars-CoV-2 que causa a COVID-19, disse.
Várias regiões espanholas já ordenaram que pacientes, visitantes e funcionários de hospitais usassem máscaras na semana passada. O governo central da Espanha propôs na segunda-feira estender esse requisito em todo o país, mas os líderes regionais encarregados da política de saúde até agora rejeitaram isso, com uma decisão esperada na quarta-feira.
"Uma coisa que sabemos que limitará epidemias e protegerá pessoas vulneráveis é a máscara", disse a ministra da Saúde Monica Garcia na TVE. "É uma medida de senso comum, cientificamente apoiada e amplamente aceita pelo público."
O governo também propôs permitir que as pessoas autodiagnosticem casos mais leves e tirem três dias de folga do trabalho em vez de precisar de um atestado médico, disse Garcia.
A Espanha foi um dos últimos países europeus a deixar de lado os requisitos para usar máscaras faciais após a pandemia de COVID-19, com as pessoas instruídas a usá-las no transporte público até fevereiro de 2023, e em centros de saúde e farmácias até julho.