O Titanic afundou devido a uma combinação de fatores, sendo o principal deles uma colisão com um iceberg. O desastre ocorreu na noite de 14 de abril de 1912, durante a viagem inaugural do navio de passageiros RMS Titanic. A colisão abriu uma série de rombos no casco do navio, causando a entrada de água em vários compartimentos.
O Titanic foi projetado com um sistema de compartimentos estanques para garantir que pudesse flutuar mesmo se alguns compartimentos fossem inundados. No entanto, a extensão dos danos causados pelo iceberg excedeu a capacidade de estanqueidade do navio, resultando em uma inundação progressiva de vários compartimentos.
Além disso, havia questões relacionadas às práticas de navegação na época, como a velocidade excessiva mantida pelo navio, mesmo em uma área conhecida por conter icebergs. A falta de binóculos para os vigias no momento do acidente também foi citada como um fator que poderia ter contribuído para a detecção tardia do iceberg.
O Titanic afundou algumas horas após a colisão, resultando na perda de mais de 1.500 vidas. O desastre teve um impacto significativo nas regulamentações marítimas e nas práticas de segurança, levando a melhorias nas normas de segurança para navios e passageiros.
Naufrágio completou 110 anos em 2022
Três dias depois do naufrágio do Titanic, em 18 de abril de 1912, o navio Carpathia aportou em Nova Iorque com 705 sobreviventes da tragédia. A embarcação britânica resgatou pessoas que estavam em 13 botes salva-vidas à deriva em meio a destroços do transatlântico.
O Titanic tinha apenas 20 botes capazes de transportar cerca de metade dos passageiros a bordo. Luxuoso e considerado super seguro, sem chance de afundar, partiu de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos, em 10 de abril. Passados quatro dias da viagem inaugural, por volta de 23h40 do dia 14 de abril, o Titanic colidiu com um iceberg.
Na primeira meia hora do dia 15, o transatlântico enviou uma mensagem em código morse para o Carpathia, avisando sobre o acidente. O navio britânico havia deixado Nova Iorque no dia 11 de abril com 740 passageiros e seguia em direção a Fiume, que hoje pertence à Croácia.
O operador de rádio do Carpathia, Harold Cottam, repassou as informações ao capitão Arthur Rostrom. E, logo que foi avisado, o comandante mudou o trajeto para atender ao pedido de socorro do Titanic que estava a mais de 50 milhas de distância, cerca de 80 km.
Quando chegou ao local, o transatlântico já tinha afundado. Os sobreviventes que conseguiram embarcar nos botes salva-vidas começaram a ser resgatados às 4h. Os últimos foram acolhidos às 8h.
O Carpathia foi recebido por milhares de pessoas no Pier 54, em Nova Iorque, às 21h15, do dia 18. Até então, não se sabia muitos detalhes sobre o naufrágio já que a empresa dona do Titanic estava blindando a imprensa. Durante o desembarque, repórteres chegaram a oferecer dinheiro em troca de depoimentos dos sobreviventes.
Os tripulantes do Carpathia foram condecorados e considerados heróis pela operação de salvamento.