Veja o suposto vídeo de Nikolas Ferreira fazendo oral em um homem

Sobre o escândalo, o deputado falou sobre "montagens" 


O deputado Nikolas Ferreira, pertencente ao PL, mesmo partido de Bolsonaro está sendo apontado em uma polêmica envolvendo um vídeo em que um homem pratica sexo oral gay. Usuários da rede social Twitter estão afirmando que o rapaz do vídeo é Nikolas.

De acordo com o jornal Metrópoles, caso o deputado realmente fosse o rapaz do vídeo, isso seria um escândalo capaz de manchar a campanha de Bolsonaro na corrida pela reeleição, uma vez que uma das bandeiras do atual mandatário é a família tradicional.

video-nikolas-ferreira


“Estou sendo atacado por mentiras, montagens, acusações de pedofilia e até estupro. Tudo já está entregue aos meus advogados”, disse Nikolas sobre as polêmicas levantadas nesta terça-feira (11) nas redes sociais.

(continua depois do anúncio)


Veja o vídeo de duas formas:


Polêmica recorrente

Esta não é a primeira vez que um aliado de Bolsonaro é acusado de envolvimento em polêmicas sexuais. Em agosto desse ano o vereador Gabriel Monteiro, também defensor do presidente de direita, teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A sessão que definiu a decisão durou seis horas e meia. O placar final foi de 48 votos favoráveis à cassação e 2 votos contrários. Era necessário um mínimo de 34 votos, do total de 50 parlamentares presentes. 

Monteiro foi julgado por quebra do decoro parlamentar, por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet. 

video-nikolas-ferreira-gabriel-monteiro

Também houve, durante os trabalhos da Comissão de Ética, denúncias de assessores do vereador por importunação sexual e estupro, mas esses crimes, como não faziam parte da denúncia inicial, não foram inseridos no relatório final. O vereador Chico Alencar (Psol), relator do processo por quebra de decoro de Gabriel Monteiro no Conselho de Ética da Câmara, leu parte do relatório aprovado pelo conselho, pedindo a cassação do mandato. Alencar disse que vídeos foram editados de forma a abusar de pessoas vulneráveis. "A filmagem da relação sexual com uma menor de idade, à época com 15 anos de idade, choca a todos. O vídeo é impublicável, com agressão física a mulher. Isso está filmado. Isso é impublicável”, disse o relator. “A conduta do vereador de filmar cenas de sexo com menores é crime. Está no Estatuto da Criança e do Adolescente. É crime fotografar, filmar, cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Armazenas vídeo, fotografia, com cena de sexo explícito é crime. Os vídeos têm diálogos estarrecedores”.

A defesa de Monteiro sustentou que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo, e que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.

O advogado Sandro Figueredo também argumentou que Monteiro estava sendo vítima de uma conspiração da chamada máfia do reboque, empresa que teria sido denunciada por ele. 

A quase totalidade dos vereadores que ocuparam a tribuna criticou Monteiro, famoso em seu canal de YouTube por fiscalizações em hospitais, abrigos e escolas públicas, além de supostas ações contra criminosos, por ter sido contra os princípios que devem nortear a conduta parlamentar. 

Monteiro foi o último a falar. Ele disse que havia errado por não aprender com os colegas mais velhos e que era muito jovem. Monteiro disse que não havia cometido crimes nos fatos narrados e pediu para não ser jogado na cova dos leões.  “Eu não sou condenado a nada, eu sei que tomar uma posição contra minha posição aqui é muito doloroso porque a perseguição que virá sobre os senhores será muito grande. Mas pior é entregar a cabeça de um dos seus pares, mesmo sem uma condenação”, disse Monteiro.

Paralelo ao processo de cassação, os supostos crimes de Monteiro correm na justiça criminal. Tal vereador deve concorrer a deputado federal, quando esses crimes migrarão, caso ele seja eleito, para instância superior, pelo foro especial por prerrogativa de função. Com isso, poderá levar ainda alguns anos até que ele perca o mandato, caso condenado.



Postagem Anterior Próxima Postagem

Emprego

Videos